O Conselho Geral da Universidade do Porto decidiu, por unanimidade, não aumentar as propinas para o próximo ano lectivo.

Reunido, na passada sexta-feira, para analisar a proposta do Reitor da Universidade do Porto, Sebastião Feyo de Azevedo, em aumentar o valor da propina para 1.063,47€, o Conselho Geral da instituição optou por manter a propina em 999€. A decisão foi justificada com o facto daquela região apresentar uma taxa de desemprego alta e da quebra dos rendimento das famílias e dos alunos.

Recorde-se que a proposta a votação, já tinha sido alvo dos protestos dos estudantes desta universidade, nomeadamente pela voz da Federação Académica do Porto (FAP), que também defendia que os 64 € de aumento podiam influenciar a taxa de abandono escolar nesta instituição.

Em comunicado, o Conselho Geral da Universidade do Porto refere que se “recusa projetar sobre os estudantes o ónus de cortes que foram impostos à Universidade, mesmo que isso signifique uma gestão ainda mais difícil do seu orçamento” e finaliza dizendo que a prioridade da instituição está no ensino e qualificação dos estudantes.

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